Já faz um bom tempo que não escrevo, ocorre que as descobertas do vereador Tandick sobre um acordo trouxe a política para o centro das discussões e debates. Fiquei motivado!
O acordo envolve a Prefeitura Municipal e as empresas de Transporte Coletivo e equivale a um montante de 15 milhões de reais. Vereadores se manifestaram perplexos e na defesa da instalação de uma Comissão Especial para apurar supostas irregularidades. A cidade tomou ciência do acordo em virtude da última sessão presencial na câmara (quarta-feira).
A resposta das autoridades
Segundo Dr. Tandick, Defensor Público e vereador, o acordo não deveria existir. A empresas não cumprem o contrato de prestação de serviço e o valor do “acordão” é exorbitante e imoral. O vereador Augustão, Gurita, Paulo Carqueja, Cezar Porto, Jerbson Moraes, Prof. Enilda e Cláudio Magalhães Tupinambá foram enfáticos quanto a irresponsabilidade dessas empresas manifesto na má prestação de serviço à comunidade de Ilhéus.
Em nota a Prefeitura Municipal de Ilhéus enfatizou que o acordo foi legal e homologado perante autoridades judiciais (Juiz e Ministério Público). Em entrevista o representante do Ministério Público disse que não avalizou acordo nenhum e que a ação judicial movida foi diversa da resultante do acordo.
Sete vereadores (G7) protocolaram na Câmara de Vereadores requerimento para abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) na última sexta-feira (22). O objetivo será o de averiguar a responsabilização do Prefeito Marão e das empresas concessionárias de Transporte Coletivo de Ilhéus.
O caos e as fakenews
Tod@s sabemos que o serviço de transporte coletivo dessa belíssima cidade é horrível. Já tivemos várias notícias que dão conta de superlotação, cobrança abusiva de tarifa, falta de fluxo nos horários das linhas, pneu de ônibus soltando, pessoas idosas caindo do ônibus após soltura de suporte de apoio e etc.
Diante da grandeza do tema e do clamor popular por uma melhoria na prestação de serviço, choveu na internet por meio de blogs locais conjecturas sobre a opinião dos parlamentares municipais em relação ao caso.
Os manuais da boa comunicação orientam que o registro do fato se faz pela observância minuciosa do objeto. Deve-se checar as informações diretamente na fonte para evitar a veiculação de FakeNews.
Tiago Pascoal – Graduado em Educação Física pela UESC e Mestrando em Saúde Coletiva pela UEFS.